terça-feira, 21 de agosto de 2012

Dias dos Pais

MY FATHER…



FATHER,

How often would talk to you,
but his time was so short ...
Often not allowed a closer.
I grew up watching him, watching him,
admiring it and you barely noticed me.
There was TIME ...
It was work, study, newspaper, television, computer.
Everything was reason for isolation.

Oh! Father
How often I wanted to tell him
about the importance that has always had for me.
Talk to him about my problems.
With scolding, no scolding, always? My Father?.

I wore the school, kind of shy,
those simple souvenirs,
with lines tested,
expecting strong applause and hugs,
But you never paid much attention.
And neither noticed my disappointment.

Oh! Father
Today, I am a teenager / aborrescente.
Everything changed in my head and around me.
My class is different, my interests too.
Now, who are you looking for me, to exchange ideas,
However, since we do not know what to say.
Subjects do not have in common. We emudecemos.

father
You think I was shy, caladão, weirdo.
It was the distance that did it.
It was the lack of exercise, dialogue and love.
We lived in the same house, but it got old.
Their myths are not mine, I do not like his rhythm.
His swing is not mine.
My beach you do not attend.

Oh! Father
Everything could be different when I was so needy!
If it was more engaging ... This ... more
Today we would be in the same mental space.
You stopped in time. Today, only speaks of that time ...

However, I became responsible for new times to come.
Do not worry ... I'm fine! Aware ...
And our love is just asleep,
IT talent with no awakening.
But I intend not to repeat our lesson.



Tradução:

MEU PAI...

PAI,
Quantas vezes quis falar com você,
mas seu tempo era tão curto...
Muitas vezes não permitiu uma aproximação maior.
Eu cresci olhando-o, observando-o,
admirando-o e você mal me percebia.
Não tinha TEMPO...
Era trabalho, estudo, jornal, televisão, computador.
Tudo era motivo para isolamento.


Oh! Pai.
Quantas vezes tive vontade de contar-lhe
sobre a importância que sempre teve pra mim.
Falar-lhe dos meus problemas.
Com bronca, sem bronca, sempre “O meu Pai”.



Eu trazia da escola, meio tímido,

aquelas singelas lembrancinhas,
com versos ensaiados,
esperando aplausos e fortes abraços,
porém, você nem dava muita atenção.
E nem notava minha decepção.


Oh! Pai.
Hoje, sou um adolescente/arborescente.
Tudo mudou em minha cabeça e ao meu redor.
A minha turma é outra, meus interesses também.
Agora, é você quem me procura, para trocar ideias,
porém, já não sabemos do que falar.
Assuntos em comum não temos. Nós emudecemos.



Pai,
Você acha que fiquei tímido, caladão, esquisitão.
Foi a distância que fez isso.
Foi a falta do exercício, do diálogo e do amor.
Moramos na mesma casa, porém o assunto ficou velho.
Seus mitos não são os meus, seu ritmo não me agrada.
Sua ginga não é a minha.
Minha praia você não frequenta.



Oh! Pai.
Tudo podia ser diferente, quando eu era tão carente!
Se fosse mais envolvente... Mais presente...
Hoje estaríamos no mesmo espaço mental.
Você parou no tempo. Hoje, só fala daquele tempo...



Porém, me tornei responsável pelos novos tempos que ainda virão.
Não se preocupe... Estou numa boa! Consciente...
E o nosso amor está apenas adormecido,
com talento ELE há de despertar.
Porém, pretendo não repetir a nossa lição.





Nenhum comentário:

Postar um comentário